Caminho cambaleando no breu.
Chuto pedras e esperanças.
Rolam rumo a lugar algum.
Um sorriso é só vil lembrança.
Andando na corda-bamba das estrelas.
Vejo o quão apagado e pequeno sou no mundo.
No afã da insolidão.
Converso com o vento.
O vendaval vira às costas revolto.
No escuro das ruas.
Me vejo em infinita melancolia.
Serão felizes os que vivem detrás desses muros?
Solidão é ainda mais triste quando se está acompanhado?
Tropeço e caio nas minhas recordações.
Mergulho na água fétida e amarga da ausência.
Afogo as mágoas.
Nas poças de água-ardente.
Tentando esquecer.
Torno a dor ainda mais latente.
De volta à lucidez.
Saudoso sou da alucinação.
Lá, minha vida vale mais de um vintém.
Vivo sempre sem carinho de outrem.
Ao meu fenecer, digo amém...
Chuto pedras e esperanças.
Rolam rumo a lugar algum.
Um sorriso é só vil lembrança.
Andando na corda-bamba das estrelas.
Vejo o quão apagado e pequeno sou no mundo.
No afã da insolidão.
Converso com o vento.
O vendaval vira às costas revolto.
No escuro das ruas.
Me vejo em infinita melancolia.
Serão felizes os que vivem detrás desses muros?
Solidão é ainda mais triste quando se está acompanhado?
Tropeço e caio nas minhas recordações.
Mergulho na água fétida e amarga da ausência.
Afogo as mágoas.
Nas poças de água-ardente.
Tentando esquecer.
Torno a dor ainda mais latente.
De volta à lucidez.
Saudoso sou da alucinação.
Lá, minha vida vale mais de um vintém.
Vivo sempre sem carinho de outrem.
Ao meu fenecer, digo amém...
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Felipe Leão Mianes
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