sábado, 10 de janeiro de 2015

A minha (não) razão

Quando te procuro,
e somes no escuro.
Me perco nas incertezas,
dos porques me deixa esperando.
Se é distração,
ou um modo de me manter em tua prisão.

Sempre que há algo bom,
logo depois desaparece.
Preciso fazer tantas preces,
passar por cima de mim mesmo,
dar sempre o próximo passo,
pedir desculpas não sendo o culpado.

pisoteio no meu orgulho.
E ainda que esteja certo me digo errado.
Por medo de não estar a teu lado.
A dor atravessa o peito com mais intensidade.
Às vezes só eu me importo de verdade

Não posso mentir a ninguém.
Quando acontecer novamente
vou desculpar também.
Ainda que com sofrimento latente,
e o coração combalido.
Nada disso importa,
se estarei sempre contigo.
Não sei me desenredar,
desse amor desmedido

Basta ouvir tua voz doce,
me contando seja lá o que fosse,
esqueço toda tristeza que trazes,
com tuas promessas de sempre amar-me.
Baseado nas tuas juras,
minhas feridas curas.
Mesmo sabendo que muitas ainda virão.
Tu és da minha vida a (não) razão.

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