Me é tão caro esse sorriso.
Por vezes vazio e escondido.
E mesmo sem motivo.
Escorrega por entre os lábios.
Ainda que com os olhos molhados.
Em meu ombro enxuga teu pranto.
Com ternura enlaço tua angústia.
Castigo ou vida madrasta?
Nem para tudo há resposta.
Mas o que realmente importa.
É que estou com a mão estendida.
Para te levantar dos tropeços da vida.
Dou conselhos,
mais por experiência que por sabedoria.
Agora você diria:
De que adianta dá-los se não os aplica!
Mas, é justamente por isso,
Eu sei o tamanho da dor que sinto.
Passa a mão na vida.
Como quem tateia um fino veludo.
Lembre que o passado é mero retalho.
Com o qual não se tece o futuro.
Não jogue nos problemas cores tão berrantes.
Pinta teus dias com tonalidades cintilantes.
E se as cores te forem dificultadas.
Tenha uma existência dourateada.
Não quero que sigas os meus passos.
Nem que caia nos mesmos penhascos.
Sei que deves andar por sí.
Mas quando eu não estiver mais aqui.
Saberei que como pude te protegi.
Seja no brado ou no afago.
Estarei sempre ao seu lado.
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Felipe Mianes
Parabéns e obrigada pelos conselhos!
ResponderExcluirAbraço,
Janete