Imagine o dia em que todos sejam protagonistas e não platéia. Imagine o instante em que todos tenham sua diferença compartilhada e não apenas tolerada. Imagine o dia em que a diversidade dê lugar ao direito à diferença. Pois bem, imaginou? Então, que tal começarmos a parar de imaginar e fazer acontecer?
Assisti a um vídeo do seriado Glee (mais informações o Google responde), no qual os alunos do coral, cada qual com sua diferença da (utópica) normalidade cantam a música Imagine, do Jonh Lennon. É uma mensagem bem legal de fim de ano, de começo ou de meio de ano também, não importa o tempo. O que vale é perceber no vídeo o quão simples pode ser o compartilhar com o diferente.
É interessante notar também, que todos os “diferentes” do seriado estão no palco, protagonizando a cena. Isso reforça uma ideia que só de pensar me emociona e me motiva que é a do protagonismo do diferente, no qual não sejamos apenas aqueles que esperam as coisas acontecerem, nem sejam os que simplesmente assistem, mas sim, participam ativamente do processo.
Precisamos ser lembrados e chamados a participar, fazer parte dos planos principais das cenas da vida. Imaginar que todos estejam juntos é importante, mas pensar que nessa união não exista alguém superior ou inferior é ainda mais frutífero. Durante muito tempo os sujeitos com deficiência foram escondidos pelas suas famílias. Atualmente, esse processo começa a mudar, ainda que estejamos num momento em que a sociedade parece querer a todo momento “incluir por estar fazendo um favor”, quando na verdade este é um direito adquirido através de muita luta e do sofrimento de tanta gente que morreu esquecida num canto só por não enxergar, caminhar ou pensar como todos.
No entanto, acho que temos evoluído a passos largos nesse sentido, embora esteja a léguas do ideal. Porém, conquistar o direito a protagonismo social é mais fácil do que exercer este direito. Digo isso, porque existem diversas iniciativas no sentido de promover o acesso cultural, educacional, social e econômico de pessoas com deficiência, mas muitos desses sujeitos ainda relutam em participar e marcar sua posição no mundo.
Tão importante quanto protestar é agir. Pedir direitos é fácil, o difícil é correr atrás deles, ir aos eventos, exigir audiodescrição, rampas adequadas, cardápio em braile ou ônibus adaptados. Ninguém vai bater na campainha do meu apartamento e perguntar que recurso de acessibilidade ou especificidade me contempla,
Então, por mais que os locais não estejam preparados é preciso ir, reclamar, fazer barulho, prestigiar as boas iniciativas e eventos sobre e com essas tematicas. Exercer o direito a diferença requer esforço e uma dose grande de sacrifício de cada um de nós. E que por mais alto que seja o preço, sempre será recompensador diante dos bafejos de liberdade e autonomia.
Acho lindo o vídeo e ainda mais bela a canção do Lennon, mas sempre fui um sujeito de ações e não de imaginações. Mais do que imaginar, é preciso botar o bloco na rua e fazer acontecer. Eu imagino um mundo no qual o considerado diferente não necessite pedir permissão pra existir, mas além de imaginar, eu corro atrás.
Portanto, nesse porvir de um novo ano espero que sejamos não platéia, mas protagonistas. Que possamos fazer, e não só imaginar. Desejando que o prazer de ser diferente invada a alma de cada um de nós. Dizem que mudar o mundo é querer derrubar um muro com uma colherinha de sobremesa. Se assim for, eu sou o primeiro a começar a raspar o muro com tal utensílio. Posso demorar décadas, posso até não conseguir derrubar tudo, mas que eu irei conseguir provocar fendas nos muros das certezas, disso não tenho a menor dúvida. Como diz o poeta, um sonho que se sonha só, é só um sonho. Assim, deixemos de sonhar e passemos a agir.
Assisti a um vídeo do seriado Glee (mais informações o Google responde), no qual os alunos do coral, cada qual com sua diferença da (utópica) normalidade cantam a música Imagine, do Jonh Lennon. É uma mensagem bem legal de fim de ano, de começo ou de meio de ano também, não importa o tempo. O que vale é perceber no vídeo o quão simples pode ser o compartilhar com o diferente.
É interessante notar também, que todos os “diferentes” do seriado estão no palco, protagonizando a cena. Isso reforça uma ideia que só de pensar me emociona e me motiva que é a do protagonismo do diferente, no qual não sejamos apenas aqueles que esperam as coisas acontecerem, nem sejam os que simplesmente assistem, mas sim, participam ativamente do processo.
Precisamos ser lembrados e chamados a participar, fazer parte dos planos principais das cenas da vida. Imaginar que todos estejam juntos é importante, mas pensar que nessa união não exista alguém superior ou inferior é ainda mais frutífero. Durante muito tempo os sujeitos com deficiência foram escondidos pelas suas famílias. Atualmente, esse processo começa a mudar, ainda que estejamos num momento em que a sociedade parece querer a todo momento “incluir por estar fazendo um favor”, quando na verdade este é um direito adquirido através de muita luta e do sofrimento de tanta gente que morreu esquecida num canto só por não enxergar, caminhar ou pensar como todos.
No entanto, acho que temos evoluído a passos largos nesse sentido, embora esteja a léguas do ideal. Porém, conquistar o direito a protagonismo social é mais fácil do que exercer este direito. Digo isso, porque existem diversas iniciativas no sentido de promover o acesso cultural, educacional, social e econômico de pessoas com deficiência, mas muitos desses sujeitos ainda relutam em participar e marcar sua posição no mundo.
Tão importante quanto protestar é agir. Pedir direitos é fácil, o difícil é correr atrás deles, ir aos eventos, exigir audiodescrição, rampas adequadas, cardápio em braile ou ônibus adaptados. Ninguém vai bater na campainha do meu apartamento e perguntar que recurso de acessibilidade ou especificidade me contempla,
Então, por mais que os locais não estejam preparados é preciso ir, reclamar, fazer barulho, prestigiar as boas iniciativas e eventos sobre e com essas tematicas. Exercer o direito a diferença requer esforço e uma dose grande de sacrifício de cada um de nós. E que por mais alto que seja o preço, sempre será recompensador diante dos bafejos de liberdade e autonomia.
Acho lindo o vídeo e ainda mais bela a canção do Lennon, mas sempre fui um sujeito de ações e não de imaginações. Mais do que imaginar, é preciso botar o bloco na rua e fazer acontecer. Eu imagino um mundo no qual o considerado diferente não necessite pedir permissão pra existir, mas além de imaginar, eu corro atrás.
Portanto, nesse porvir de um novo ano espero que sejamos não platéia, mas protagonistas. Que possamos fazer, e não só imaginar. Desejando que o prazer de ser diferente invada a alma de cada um de nós. Dizem que mudar o mundo é querer derrubar um muro com uma colherinha de sobremesa. Se assim for, eu sou o primeiro a começar a raspar o muro com tal utensílio. Posso demorar décadas, posso até não conseguir derrubar tudo, mas que eu irei conseguir provocar fendas nos muros das certezas, disso não tenho a menor dúvida. Como diz o poeta, um sonho que se sonha só, é só um sonho. Assim, deixemos de sonhar e passemos a agir.
Abaixo o link para assistir ao video referido nesta postagem: