Sou saudosista convicto, rego constantemente o jardim de minhas lembranças, uma ou outra vez um espinho me faz sangrar. Nada que apague o perfume que as flores das recordações exalam. Meu olhar diferente sobre o mundo me faz ver coisas que quem enxerga não vê. Antes de fenecer pretendo sorver da vida tudo que puder. Cada segundo que passa é um amigo fiel que se vai para não mais voltar.
A cada instante que passa estamos mais próximos da morte, mas para mim é a lembrança do que passou que me faz sentir ainda mais vivo. Ainda ontem eu estava sentado no chão da sala lá de casa brincando de lego e ao fundo ouvindo Pink Floyd que meu pai sempre colocava no toca-disco; Lembro da primeira vez que chorei ie medo, e da que tive medo de chorar; Não saem de minha retina os que se orgulhavam de ser simples, e hoje, são simplesmente orgulhosos. Não esqueço de quando descobri que o amor verdadeiro está nos gestos mais singelos.
Sinto falta dos amigos que perdi, e dos que eu conquistei. Dos amigos bons que o vendaval do cotidiano espalhou pelo mundo. E dos nem tão amigos que me mostraram os defeitos que tenho. Terei sempre um pouco de cada um deles dentro de mim, de seus sorrisos e de suas lágrimas. Me encontro com eles pelas esquinas dos meus pensamentos, e por isso estarão sempre ao meu lado.
As despedidas para mim são como poesias de Augusto dos Anjos, corroem a carne até a última fibra, mas por causa disso me vejo (ser)humano, como quem ama mesmo por entre as brumas. Despedidas são renúncias, amor sem renúncias não é amor por inteiro. O amor não aceita resultados fracionados.
Tenho mais saudade ainda do que não vivi, do que nunca tive e do que nunca fui. Saudade dos caminhos que escolhi não trilhar, e também dos que trilhei. Cada escolha traz consigo desistências, certezas e dúvidas. Pudera eu ser onipotente, onipresente e onisciente para viver o máximo de experiências possíveis, carrasco e torturado; poeta e alienado; ser o tudo, nada e o que mais houver entre eles. Vejo o passado com olhos de menino, e vejo o futuro como o passado que vem surgindo.
A cada instante que passa estamos mais próximos da morte, mas para mim é a lembrança do que passou que me faz sentir ainda mais vivo. Ainda ontem eu estava sentado no chão da sala lá de casa brincando de lego e ao fundo ouvindo Pink Floyd que meu pai sempre colocava no toca-disco; Lembro da primeira vez que chorei ie medo, e da que tive medo de chorar; Não saem de minha retina os que se orgulhavam de ser simples, e hoje, são simplesmente orgulhosos. Não esqueço de quando descobri que o amor verdadeiro está nos gestos mais singelos.
Sinto falta dos amigos que perdi, e dos que eu conquistei. Dos amigos bons que o vendaval do cotidiano espalhou pelo mundo. E dos nem tão amigos que me mostraram os defeitos que tenho. Terei sempre um pouco de cada um deles dentro de mim, de seus sorrisos e de suas lágrimas. Me encontro com eles pelas esquinas dos meus pensamentos, e por isso estarão sempre ao meu lado.
As despedidas para mim são como poesias de Augusto dos Anjos, corroem a carne até a última fibra, mas por causa disso me vejo (ser)humano, como quem ama mesmo por entre as brumas. Despedidas são renúncias, amor sem renúncias não é amor por inteiro. O amor não aceita resultados fracionados.
Tenho mais saudade ainda do que não vivi, do que nunca tive e do que nunca fui. Saudade dos caminhos que escolhi não trilhar, e também dos que trilhei. Cada escolha traz consigo desistências, certezas e dúvidas. Pudera eu ser onipotente, onipresente e onisciente para viver o máximo de experiências possíveis, carrasco e torturado; poeta e alienado; ser o tudo, nada e o que mais houver entre eles. Vejo o passado com olhos de menino, e vejo o futuro como o passado que vem surgindo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário