Em conversa derradeira com o amor,
percebi que não tê-lo é minha sina.
Decidi encerrá-lo em âmgulo e perspectiva.
Jogá-lo em uma masmorra fria e escura,
Tenho pena desse amor que era errante.
Que quanto mais erra,
mais se torna brilhante.
Dar lições ao amor é atitude lunática.
Pouco se importa com idioma, história ou matemática.
Amor não se aprende e nem se ensina,
se vive.
De que me vale olhar nos olhos do amor se ele é cego?
Me obrigo a conquistá-lo pelos outros sentidos.
Uma completa insensatez!
Amor não tem sentido algum.
O amor vive num eterno retorno constante.
De retumbante sofrimento.
Amar é matar a si mesmo.
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