Eu não preciso enxergar.
Para ver o amor no gesto mais fugaz.
Posso apenas sentir e sublimar.
A felicidade não está naquilo que se pode olhar.
Meus olhos também podem chorar.
Com imensa dor ou deleite.
O que os olhos não veem.
O coração também sente.
Pelo tato conheço tudo.
Deslizo minhas mãos de leve sobre o mundo.
Tocando em espinhos e flores.
Paixões e rancores.
Não faço da cegueira um fardo.
Mas um cintilante pote de ouro.
Não amargo o que me falta.
Fico com o regozijo de um futuro venturoso.
Chegará o mais belo dos dias.
Que não precisarei deste poeminha.
Para desfraldar a bandeira de nossa alegria.
De uma cegueira que se mostra alvissareira.
...
Para ver o amor no gesto mais fugaz.
Posso apenas sentir e sublimar.
A felicidade não está naquilo que se pode olhar.
Meus olhos também podem chorar.
Com imensa dor ou deleite.
O que os olhos não veem.
O coração também sente.
Pelo tato conheço tudo.
Deslizo minhas mãos de leve sobre o mundo.
Tocando em espinhos e flores.
Paixões e rancores.
Não faço da cegueira um fardo.
Mas um cintilante pote de ouro.
Não amargo o que me falta.
Fico com o regozijo de um futuro venturoso.
Chegará o mais belo dos dias.
Que não precisarei deste poeminha.
Para desfraldar a bandeira de nossa alegria.
De uma cegueira que se mostra alvissareira.
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Felipe Leão Mianes
Muito bom! Já sou fã, hein?
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