É muito comum nessas épocas de final de ano nos pormos a pensar sobre nossas vidas, sobre as limitações, possibilidades e surpresas que nos reserva. Ainda assim, sou um tanto cético para crer em destino, sorte, azar ou algo do gênero. Prefiro atribuir o sucesso a outras características como esforço, competência, conhecimento, comprometimento e humildade. Há algum tempo atrás, também não acreditava que apenas uma pessoa poderia fazer toda diferença na trajetória de vida de outros sujeitos. Mas a cerca de 4 anos mudei de ideia com relação a este ponto.
Em 2007, retornei à universidade depois de um período difícil, do qual emanou um profundo desejo de estudar questões relativas à deficiência visual, e suas implicações culturais, não mais clínicas como é o normal. Porém, não sabia muito bem como e nem com quem estudar sobre essa temática.
Então, em meu primeiro dia de aula, coincidentemente comecei uma disciplina com uma professora que estreava na UFRGS. Desde o principio simpatizei com ela e no fim da aula já fui conversar – e enche-la de perguntas e pedidos de bibliografia – sobre o que eu pretendia estudar com o objetivo de chegar ao mestrado. Isso porque, Lodenir trabalhava questões semelhantes ao que eu imaginava, mas, ao invés de deficiência visual, pesquisava sobre surdez. Esse encontro mudaria a minha vida para muitíssimo melhor, mesmo que naquela época eu ainda nem imaginasse isso.
Aos poucos, fiz as leituras, estudei bastante e continuei em contato com a professora Lodenir até fazer o processo seletivo para o Mestrado em Educação. Aprovado que fui, tornei-me orientando da excelentíssima professora Lodenir Karnopp. Dali em diante passei a viver os melhores dias da minha vida – que duram até hoje. De minha orientadora, passou a ser cada dia mais uma amiga muito querida, dedicada e com quem aprendo cotidianamente.
O mundo de coisas que aprendi e de ideias que cultivei, me permitiram participar e ser aprovado mo processo seletivo para o doutorado, também orientado pela minha amiga/orientadora/professora. Graças aos seus ensinamentos, exigências de produtividade e qualidade me forjei como um bom pesquisador – creio eu.
Atualmente, está realizando seu pós-doc nos EUA, e não há um dia que eu não sinta saudades e que não me recorde da imensidão de coisas que com ela aprendi, como entender a pesquisa como um trabalho muito mais de transpiração que de inspiração, de ter consistência teórica e estar sempre corrigindo os erros e aprimorando as qualidades.
Além de ensinar a escrever, ler e fazer, creio que o grande diferencial da Lodenir é ensinar a todos a sua volta como SER. Seu comportamento ético, sereno, e de uma generosidade imensa.Me acho um privilegiado, pois é raríssimo de se ter um chefe tão bom assim, e de considerá-lo como se fosse da própria família.
Por isso, só me resta agradecer a ela por tudo que tenho vivido. Pois como diz uma música da Cidadão Quem: Se alguém já te deu a mão e não pediu mais nada em troca/ Pense bem, hoje é um dia especial. Pois desde que a conheci, todos os meus dias tem sido especiais.
Obrigado por me ensinar a ser uma pessoa e um pesquisador melhor. Obrigado por me proporcionar ter o que hoje tenho
. Obrigado pelas criticas que me fizeram crescer e pelos elogios que fizeram as horas de sono perdidas valerem a pena. Obrigado pelo apoio nos momentos mais doidos e pelos sorrisos matutinos. É de e pessoas como tu que nosso mundão precisa. Levarei sempre um pedaço de ti para toda vida, afinal, a orientação e o doutorado acabam, mas admiração e a amizade permanecem. Enfim, numa época em que todos pedem, eu apenas te agradeço por tudo que fizeste por mim e que me ensinaste, muito obrigado.
Em 2007, retornei à universidade depois de um período difícil, do qual emanou um profundo desejo de estudar questões relativas à deficiência visual, e suas implicações culturais, não mais clínicas como é o normal. Porém, não sabia muito bem como e nem com quem estudar sobre essa temática.
Então, em meu primeiro dia de aula, coincidentemente comecei uma disciplina com uma professora que estreava na UFRGS. Desde o principio simpatizei com ela e no fim da aula já fui conversar – e enche-la de perguntas e pedidos de bibliografia – sobre o que eu pretendia estudar com o objetivo de chegar ao mestrado. Isso porque, Lodenir trabalhava questões semelhantes ao que eu imaginava, mas, ao invés de deficiência visual, pesquisava sobre surdez. Esse encontro mudaria a minha vida para muitíssimo melhor, mesmo que naquela época eu ainda nem imaginasse isso.
Aos poucos, fiz as leituras, estudei bastante e continuei em contato com a professora Lodenir até fazer o processo seletivo para o Mestrado em Educação. Aprovado que fui, tornei-me orientando da excelentíssima professora Lodenir Karnopp. Dali em diante passei a viver os melhores dias da minha vida – que duram até hoje. De minha orientadora, passou a ser cada dia mais uma amiga muito querida, dedicada e com quem aprendo cotidianamente.
O mundo de coisas que aprendi e de ideias que cultivei, me permitiram participar e ser aprovado mo processo seletivo para o doutorado, também orientado pela minha amiga/orientadora/professora. Graças aos seus ensinamentos, exigências de produtividade e qualidade me forjei como um bom pesquisador – creio eu.
Atualmente, está realizando seu pós-doc nos EUA, e não há um dia que eu não sinta saudades e que não me recorde da imensidão de coisas que com ela aprendi, como entender a pesquisa como um trabalho muito mais de transpiração que de inspiração, de ter consistência teórica e estar sempre corrigindo os erros e aprimorando as qualidades.
Além de ensinar a escrever, ler e fazer, creio que o grande diferencial da Lodenir é ensinar a todos a sua volta como SER. Seu comportamento ético, sereno, e de uma generosidade imensa.Me acho um privilegiado, pois é raríssimo de se ter um chefe tão bom assim, e de considerá-lo como se fosse da própria família.
Por isso, só me resta agradecer a ela por tudo que tenho vivido. Pois como diz uma música da Cidadão Quem: Se alguém já te deu a mão e não pediu mais nada em troca/ Pense bem, hoje é um dia especial. Pois desde que a conheci, todos os meus dias tem sido especiais.
Obrigado por me ensinar a ser uma pessoa e um pesquisador melhor. Obrigado por me proporcionar ter o que hoje tenho
. Obrigado pelas criticas que me fizeram crescer e pelos elogios que fizeram as horas de sono perdidas valerem a pena. Obrigado pelo apoio nos momentos mais doidos e pelos sorrisos matutinos. É de e pessoas como tu que nosso mundão precisa. Levarei sempre um pedaço de ti para toda vida, afinal, a orientação e o doutorado acabam, mas admiração e a amizade permanecem. Enfim, numa época em que todos pedem, eu apenas te agradeço por tudo que fizeste por mim e que me ensinaste, muito obrigado.
Felipe,
ResponderExcluirfiquei emocionada! Muito... mesmo...
Obrigada por traduzir em palavras uma trajetória compartilhada com tudo aquilo que nos faz humanos: alegrias, críticas, impasses, insônias, saudades...
Obrigada por essa tradução, que imprime amizade em nossos corações!!!
Obrigada, Felipe, pelo cotidiano! Pela amizade, pela confiança e cumplicidade!
Abraços,
Lodenir