Dizem que a nossa sociedade está cada vez mais rápida, e que tudo acontece em uma velocidade que torna muitas sensações e relações quase imperceptíveis. Esse turbilhão, muitas vezes pasteuriza as relações e confunde as emoções. Como dizer quem é de fato nosso amigo e não um colega de trabalho ou alguém que adicionemos nas redes sociais e fiquem ali classificados como tal. Afinal, amizades não estão à venda em supermercados nem se dão por geração espontânea da noite para o dia.
Creio que amizades necessitam ser semeadas, cuidadas com carinho e zelo. É preciso tempo e dedicação para estabelecer relações para além da superficialidade, que sejam cotidianamente maturadas. Tal qual vinhos, elas vão se tornando melhores com o tempo. Cultivar um amigo é processo continuo e que demanda esforço. Então, não se ganha um amigo por chamá-lo assim, ou por adicionar um sujeito aos seus contatos de facebook, por exemplo.
Algum tempo atrás ouvi por ai um modo interessante de “classificar” no nível de relações com as pessoas. Segundo o critério que me foi apontado, se dividem em: conhecidos, amigos e amigos “mesmo”. Claro que podem existir variações entre esses tipos, mas mantenho-me apenas nesses três.
Os conhecidos são a maioria das pessoas com quem convivemos diariamente, ou seja, relações de trabalho que não chegam a configurar amizades, relações cotidianas de “conhecer de vista” (essa no meu caso não se aplica, afinal, eu não posso conhecer alguém de vista). Essas pessoas são as que raramente encontramos, ou encontramos diariamente e não temos tempo ou vontade de estabelecer um vinculo amistoso.
Enquanto isso, os amigos são a maior parte dos sujeitos que participam de nossas vidas (pelo menos para os que não são malas e que as pessoas não gostam de conviver). São os colegas de trabalho com quem temos alguma afinidade. Podem ser também, aqueles que desejamos conhecer melhor mas não temos oportunidades. Ou ainda, pessoas que convivemos durante algum tempo, que temos afinidades mas que não construímos vínculos maiores e se perdem pelos caminhos da vida. Contudo, um amigo pode se tornar com o tempo um amigo “mesmo”
E há os amigos “mesmo”. Esses sim são os mais raros, porém, os melhores amigos que se pode ter. Essas pessoas foram aquelas que passaram pelos dois estágios acima citados e continuaram gerando tanto interesse e afeto que se tornaram de fato amigos para todas as horas.
Amizades como essas são exceções, pois via de regra, são construídas aos poucos, com açúcar e com afeto. São aquelas que marcam as nossas vidas para sempre, subvertendo tempo e distância. Esses são aqueles que nos momentos de dor estão conosco, e não apenas na bonança. Os amigos “mesmo” podem passar uma vida toda sem se reencontrar, e mesmo assim, se gostam como se para eles o tempo não tivesse passado. Enfim, são amigos que ficam gravados para todo sempre em nossos corações.
Sou uma pessoa de relativa sorte nesse sentido por ter amigos “mesmo”. Há poucos meses, fiz uma postagem mencionando alguns desses amigos (que nem são tantos assim) e sinto necessidade de homenagear outras três pessoas que foram fundamentais para me ajudar em um dos momentos mais difíceis da minha vida.
Começo falando da Janete Muller, minha “maninha”, colega de orientação e uma pessoa fantástica com quem tenho o prazer de partilhar amizade e parceria acadêmica. Mesmo morando um pouco longe, tenho certeza de que nossa amizade será para todo sempre, pois construímos uma ótima relação e um afeto grande. Digo que ela é minha irmã, por quem eu zelo e luto para vê-la bem. Saibas que essas linhas são pequenas pra dizer tudo, mas fica aqui meu carinho e admiração.
Quero falar também da Mariana Baierle Soares, minha companheira de baixa visão e uma pessoa genial que conheci melhor esse semestre. Construímos aos poucos uma bela relação de amizade sólida, e que persistirá por longa data. Além de ceguinhos, temos em comum o bom humor e os comentários sarcásticos e irônicos. Além do que, é uma baita jornalista e escritora (vale acessar o: http://www.tresgotinhas.wordpress.com). É uma grande parceira de trabalho e amiga de trovas e tragos, com quem sempre aprendo e espero continuar sempre sendo amigo “mesmo”.
Portanto, posso dizer que essas duas pessoas e algumas outras são o maior valor que possuo, e que a sensação de afeto e forte amizade foi semeada com muito tempo e dedicação. Enfim, pode ser demorado e trabalhoso, mas nada se compara a beleza de se ter amigos - “para sempre” -“mesmo”.
Creio que amizades necessitam ser semeadas, cuidadas com carinho e zelo. É preciso tempo e dedicação para estabelecer relações para além da superficialidade, que sejam cotidianamente maturadas. Tal qual vinhos, elas vão se tornando melhores com o tempo. Cultivar um amigo é processo continuo e que demanda esforço. Então, não se ganha um amigo por chamá-lo assim, ou por adicionar um sujeito aos seus contatos de facebook, por exemplo.
Algum tempo atrás ouvi por ai um modo interessante de “classificar” no nível de relações com as pessoas. Segundo o critério que me foi apontado, se dividem em: conhecidos, amigos e amigos “mesmo”. Claro que podem existir variações entre esses tipos, mas mantenho-me apenas nesses três.
Os conhecidos são a maioria das pessoas com quem convivemos diariamente, ou seja, relações de trabalho que não chegam a configurar amizades, relações cotidianas de “conhecer de vista” (essa no meu caso não se aplica, afinal, eu não posso conhecer alguém de vista). Essas pessoas são as que raramente encontramos, ou encontramos diariamente e não temos tempo ou vontade de estabelecer um vinculo amistoso.
Enquanto isso, os amigos são a maior parte dos sujeitos que participam de nossas vidas (pelo menos para os que não são malas e que as pessoas não gostam de conviver). São os colegas de trabalho com quem temos alguma afinidade. Podem ser também, aqueles que desejamos conhecer melhor mas não temos oportunidades. Ou ainda, pessoas que convivemos durante algum tempo, que temos afinidades mas que não construímos vínculos maiores e se perdem pelos caminhos da vida. Contudo, um amigo pode se tornar com o tempo um amigo “mesmo”
E há os amigos “mesmo”. Esses sim são os mais raros, porém, os melhores amigos que se pode ter. Essas pessoas foram aquelas que passaram pelos dois estágios acima citados e continuaram gerando tanto interesse e afeto que se tornaram de fato amigos para todas as horas.
Amizades como essas são exceções, pois via de regra, são construídas aos poucos, com açúcar e com afeto. São aquelas que marcam as nossas vidas para sempre, subvertendo tempo e distância. Esses são aqueles que nos momentos de dor estão conosco, e não apenas na bonança. Os amigos “mesmo” podem passar uma vida toda sem se reencontrar, e mesmo assim, se gostam como se para eles o tempo não tivesse passado. Enfim, são amigos que ficam gravados para todo sempre em nossos corações.
Sou uma pessoa de relativa sorte nesse sentido por ter amigos “mesmo”. Há poucos meses, fiz uma postagem mencionando alguns desses amigos (que nem são tantos assim) e sinto necessidade de homenagear outras três pessoas que foram fundamentais para me ajudar em um dos momentos mais difíceis da minha vida.
Começo falando da Janete Muller, minha “maninha”, colega de orientação e uma pessoa fantástica com quem tenho o prazer de partilhar amizade e parceria acadêmica. Mesmo morando um pouco longe, tenho certeza de que nossa amizade será para todo sempre, pois construímos uma ótima relação e um afeto grande. Digo que ela é minha irmã, por quem eu zelo e luto para vê-la bem. Saibas que essas linhas são pequenas pra dizer tudo, mas fica aqui meu carinho e admiração.
Quero falar também da Mariana Baierle Soares, minha companheira de baixa visão e uma pessoa genial que conheci melhor esse semestre. Construímos aos poucos uma bela relação de amizade sólida, e que persistirá por longa data. Além de ceguinhos, temos em comum o bom humor e os comentários sarcásticos e irônicos. Além do que, é uma baita jornalista e escritora (vale acessar o: http://www.tresgotinhas.wordpress.com). É uma grande parceira de trabalho e amiga de trovas e tragos, com quem sempre aprendo e espero continuar sempre sendo amigo “mesmo”.
Portanto, posso dizer que essas duas pessoas e algumas outras são o maior valor que possuo, e que a sensação de afeto e forte amizade foi semeada com muito tempo e dedicação. Enfim, pode ser demorado e trabalhoso, mas nada se compara a beleza de se ter amigos - “para sempre” -“mesmo”.
Felipe!!!!!!!
ResponderExcluirSem palavras para responder tua postagem. Por isso passo por aqui apenas para dizer que vc é meu AMIGÃO MESMO! fico mto feliz em estar nessa lista...eheheheheh.. E vc ja sabe q está na minha tb! rsrs
Abraço
Querido, Felipe! Meu AMIGO 'MESMO'!!
ResponderExcluirTuas profundas e pertinentes reflexões fortalecem o nossa amizade, experienciando esse sentimento de verdade!!!
Ser tua amiga, muito além de uma trajetória acadêmica, é de valor indescritível, pois a vivência, o cultivo desse sentimento de parceria, companheirismo, afeto e cumplicidade transcendem as palavras aqui escritas.
Obrigada por ser meu amigo! Obrigada por tudo que já fizeste por mim! Obrigada por me citar no teu texto, que é lindo!!! Ah, e, sem dúvida,você ocupa um lugar especial na minha lista de AMIGOS 'MESMO'!
Forte abraço da maninha Janete!!!