quinta-feira, 10 de agosto de 2017

Felipe Mianes: Sessão “Todos” na Mostra Gaúcha de Gramado

Felipe Mianes: Sessão “Todos” na Mostra Gaúcha de Gramado: Sessão “Todos” na Mostra Gaúcha de Gramado    Sinopse: Um historiador viaja por várias cidades do Brasil e exterior em busca de  ...

Sessão “Todos” na Mostra Gaúcha de Gramado



Sessão “Todos” na Mostra Gaúcha de Gramado  

Sinopse:
Um historiador viaja por várias cidades do Brasil e exterior em busca de  resposta a uma pergunta: o que é acessibilidade? Acompanhando a trajetória de Felipe Mianes, que tem deficiência visual, vamos conhecer caminhos acessíveis e caminhos com muitas barreiras. Vamos cnhecer o que pessoas com e sem deficiência pensam sobre temas como diversidade humana, educação inclusiva, cultura e tecnologias. Todos é um filme sobre pessoas e suas  diferenças.
Direção: Marilaine Castro da Costa e Luiz Alberto Cassol.  

Serviço:
Sessão do documentário “Todos” na Mostra Gaúcha do 45º Festival de Cinema de Gramado
Data:  21/08, segunda-feira.
Horário: 14h
Com audiodescrição, legendas descritivas e Libras.
Endereço: Teatro Elisabeth Rosenfeldt (Rua São Pedro, nº 369, Centro,  Gramado)

Haverá transporte do festival, com saída pela manhã e retorno após a sessão. Os interessados devem se inscrever enviando nome completo e RG, até as 20h do dia 19/08, para o  e-mail: doctodos@gmail.com    


VAGAS LIMITADAS


         


Descrição da foto:  No Museu da Batalha, Felipe toca uma escultura. Está usando fones de ouvido.


domingo, 2 de abril de 2017

Maysando

Pesadelos esculpidos.
Por verdades desesperadas.
O que de pior tem acontecido.
É viver isso quando acordada.

Me recordo do acordo.
Que fizera comigo mesma.
Suprimir o sorriso bobo.
Fazer um ode à minha tristeza.

Em águas turvas e não pacíficas.
Navego sempre à deriva.
Da felicidade, sequer uma brisa.
O meu descanso é sair dessa vida.

Repouso na tormenta.
Sigo mesmo tendo fenecido.
Cantando o que poderia ter sido.

Amando demais, sofrendo demais.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

(Des)encontros



Viveremos infinitamente.
Pensando que poderia ter sido eterno.
De todas as palavras que disse.
Nenhuma foi vazia.
Mas a dor de tê-la às migalhas.
Foi maior que o amor que lhe devotava.
Não há vencedores e nem culpados.
Nosso destino foi amar separado.

O meu silêncio era de medo.
Sua desistência foi tão cedo.
O meu calar foi a dúvida.
Sua resignação, certeza.
Não quis que eu fosse embora.
Mas deixou aberta a porta.

Se dói eu estar ausente.
Você sabe agora o que se sente.
Seu coração se despedaçou?
Sabe agora como a divisão dilacera.
E foi quando parti.
Que esqueci em ti.
O melhor que havia em mim.

Posso ter cruzado outros caminhos.
E feito outras moradas.
Mas se durante essa jornada.
Você pensa que foi esquecida.
Está muito enganada.

Recordo os beijos ardentes.
E meu suor na tua pele.
Dos teus fluidos quentes.
No encontro entre nossa pelve.

Há amores que foram feitos.
Para não serem consumados.
Sei que o destino não quis.
Semear nossa flor-de-lis.
Ao fim de tudo.
Sem mim você será feliz!?


................................
Felipe Mianes